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12/27/2005

Prece

Senhor,
Perdoa os homens que não têm coração.
Eles não sabem o que fazem.
Amém

12/23/2005

É duro ser mulher

Como é difícil manter a pose nesses dias de verão. De sandálias de salto, para não perder o charme, atrevi-me a ir a pé no Shopping Ibirapuera comprar alguns dólares. Só de ir e voltar meus pés ganharam bolhas fenomenais. O jeito é ficar o dia inteiro com os pés descalços.

E ontem, re-olhando as minha aquisições natalinas, decepcionei-me com minhas escolhas. Estou odiando as roupas que comprei para passar o natal e o Ano-Novo. Vai ver, é meu estado de espírito, que anda no subsolo.

Contagem: faltam dois dias para o Natal. Quatro, para a viagem a BAires, se é mesmo que eu vou.

12/21/2005

Nova temporada

Aluguel: R$ 400. Condomínio: R$ 220. Ser vizinha da Nani em 2006: não tem preço.

Sim, na nova temporadora em 2006, vou morar sozinha. E na Avenida Liberdade, se, claro, a empresa fizer o pagamento de salário na data correta.

Sobre ontem

O dia foi trash. Fui à terapia, voltei com a cabeça fervendo, escrevi um e-mail grosseiro para Juan, passei o dia todo numa entrevista chatérrima na Avon. A compensação veio à noite, que me encontrei com as meninas para beber um chope. Ai, foi muito bom. Que bom contar com as amigas nessas horas. Na volta, subi no ap. da Nani e conheci a querida e pequena Cléo. Tão linda! E assim se fez o dia de ontem. De altos e baixos, mais baixos que altos, mas necessários.

Traumas natalinos

Natal tem suas coisas boas. Mas ruins, também. Trânsito, shopping lotado, pessoas estressadas, por exemplo. Filas por toda a parte. Tenho fobia disso. E os shoppings estão intransitáveis. Até agora não tive coragem de pisar neles para fazer as compras de Natal. Os amigos que me perdôoem, mas só receberão presentes natalinos no Ano-Novo, com certo atraso.

*****

Falando ainda sobre os traumas, não gosto de Natal. Acho uma data triste. Uma data que me relembra perdas. A família que foi se desfacelando. Antes, era uma festa. A gente celebrava o encontro da família. Agora, somos 4 em casa, apenas, e alguns vizinhos que também não têm com quem ficar. Que foram ignorados por suas família. E minha casa, parece, assim, um asilo de desabrigados, de gente ressentida e magoada. Isso me deixa muito deprê.

Meu primeiro grande trauma natalino foi quando minha tia anunciou que iria mudar-se para os EUA. Isso faz 11 anos já. As ceias de Natal com ela, em Ubatuba, eram muitos legais. Lembro-me das risadas, das piadas e das conversas de gente grande que eu acompanhava até quando os meus olhinhos de criança agüentavam. Era muita gente. Muita comida. Muita música, muitas risadas. Depois que ela foi embora tudo mudou. Sofremos um estresse horrível com a venda de nossa casa de Ubatuba. A amizade entre minha mãe e minha tia ficou abalada. Nós conseguimos comprar a casa, mas minha mãe ficou com remorso enorme da Tia Célia. Aí, quando chega Natal, me lembro disso. Não tem como ser uma data feliz...

O segundo trauma foi a morte da minha avó. Depois que a Tia Célia foi para os EUA, a ceia natalina foi transferida para a casa da avó Joana. Já não era tão legal quanto antes, porque a vovó costumava dormir cedo. Não tinha mais festa, não tinha mais música. Mas tinha ela, minha avó querida! Quando ela morreu, a família se dissipou. Cada um foi para um lado, começou a briga por herença. Uma coisa muito mesquinha, que até hoje está marcada por ressentimentos. Meu pai, que adorava os irmãos, pouco os vê. E quando chega Natal, que é época de ligar para eles, fica um choradeira só lá em casa.

É por isso que, Natal, para mim, não tem a menor graça.
Minha esperança era de que o Ano-Novo fosse melhor. Pelo jeito, não vai ser.

12/18/2005

Réveillon portenho ou não?

Bom, já estou com as passagens compradas para Buenos Aires, o hotel reservado. Mas Juan NÃO COMPROU A PASSAGEM DELE AINDA. Era só o que me faltava, eu ter de passar o Réveillon sozinha. Mas, enfim, não seria tão ruim. Vejamos.

Imagino-me sozinha, na noite da virada, caminhando com meu vestido esvoaçante e meus lindos sapatos de salto pela Nove de Julho. As ruas tranqüilas, poucos carros. Eu, à beira de um ataque de nervos, e uma Chandon nas mãos. Sento-me na sarjeta e faço a contagem regressiva. Três, dois, um, estouram os fogos. As pessoas, então, surgem bêbadas, felizes, e passam por mim e desejando feliz Ano-Novo. Então, subitamente, me lembro que preciso voltar para o hotel, pois meu avião parte às 6 da manhã e eu tenho, necessariamente, de estar no aeroporto três horas antes. As malas ainda estão por fazer. Eu corro, mas não há taxi. Eu corro literalmente, de salto alto pela Nove de Julho e, como não passa nenhum taxi, eu levo quase uma hora para chegar ao hotel. (Já seriam quase duas da manhã). Subo pelo elevador. Não encontro as chaves... Depois da garrafa de Chandon, não me lembro onde deixei as chaves. Ouço, do lado de fora, o telefone tocar. Quem seria? Mas não posso atender, pois ... onde é mesmo que pus as chaves? Volto à recepção. Alguém as teria encontrado? Não... As horas passam. Já estava passando da hora de partir para o aeroporto. Peço à recepção uma chave reserva. Sim, eles têm, uffa!!!!
Volto, faço as malas, as roupas estão espalhadas pelo quarto, como sempre. Peço que chamem um táxi. A recepcionista pensa que sou louca...
Ele chega. Entro. Passo novamente pela Nove de Julho, as pessoas não se importam com os carros que passam. Consigo chegar no aeroporto a tempo do embarque, pego o avião e durmo... Acordo em Guarulhos, pelo serviço de bordo, dizendo que já estamos em São Paulo. Já é 1º de janeiro. Depois de um Réveillon tão turbulento como este, certamente não sentiria o fato de ter ficado só. Ano novo, vida nova, e 31 de dezembro pareceria longe demais para mim. Tudo, então, teria ficado para trás. Juan, iclusive. Forever.

de cara com a morte. Ou com Brad Pitt

Zapeando a tevê na casa da Cris, deparei-me com o filme Encontro Marcado.
A história é surreal, claro. Como é que alguém pode se apaixonar pela morte encarnada? Se bem que... se a morte fosse igual ao Brad Pitt, não seria tão ruim. NADA ruim.

Seguuuuura Peão!!!


Esse casamento em Bauru vai ficar pra história. Primeiro, porque foi a primeira vez que eu e Coralo viajamos juntos com a minha família. Segundo, porque foi a primeira vez em que ele foi a um rodeio. E foi tudo muito engraçado. Eu não gosto desses ambientes, mas depois de algumas doses de wisky a gente caiu no samba. Quer dizer, no country. Até um chapéu ele arrumou. Tenho saudades dos momentos engraçados que passamos. Tudo que desejo é ter outros, muitos outros.

12/16/2005

Dia de luto

Tem dias em que a gente não tem vontade de falar com ninguém. De não fazer nada. Nem de viver. Como diz a Nani, há dias... "em que dá vontade de tirar férias da vida. Só para sentir aquela empolgação da volta, quando as férias terminam".

Então, eu estou assim. Quero ir para qualquer lugar. Quero ficar longe de tudo. Quero ficar longe de mim mesma. E, quem sabe, não voltar nunca mais.

12/15/2005

Mudanças à vista

Como se o ano já não tivesse sido turbulento o bastante, mais uma grande mudança está por vir. Minha editora acaba de pedir demissão. Agora sou eu quem vai editar e escrever todas as revitas, até que a outra pessoa venha. Se é que vem. Já não sei mais nada.
Mas, pensando bem, pode ser bom para mim. Quando mudei de emprego, queria um desafio. Queria uma chance de crescer e mostrar do que sou acapaz. Eis que agora o desafio veio. E vou ter de provar a que vim... Ayyyy, como é difícil brincar de ser gente grande!

12/14/2005

Frase

"Eu sou assim, como um Jaguar. A manutenção é cara, mas vale a pena."
Fernanda Young

Em Crise Pessoal

Sol na casa 8, lua na casa 2
14/12 (hoje) às 14:27h a 17/12 às 01:06h

Neste período, que vai de 14/12 (hoje) às 14:27h a 17/12 às 01:06h, a passagem da Lua pelo setor das finanças forma oposição ao Sol no setor das crises pessoais. A oposição tem uma natureza de conflito, mas também de complementação: o que é realmente importante para você, e que deve ser preservado, versus aquilo que não lhe serve mais, ao qual você tem um tolo apego emocional, mas que está na hora de se livrar. O Sol na Casa 8 ilumina e esclarece a respeito do que não lhe serve mais e que precisa ser descartado sem piedade. A Lua na Casa 2 sugere a dor do apego ao que não tem mais funcionalidade em sua vida. É uma fase crítica, mas também libertadora, natural das luas cheias. Admire a Lua Cheia nestas noites, Patrícia, e compreenda que ela lhe concede o dom da renovação.

*****
Wasser zu Wein
(Água pro vinho)

Ontem, a conversa com a dra. Elza foi elucidativa. Ela acha que eu estou, de fato, indo buscar o que pretendo: uma vida mais tranqüila, de paz, sem tanta complicação. A minha mudança de emprego foi uma atitude corajosa nesse sentido, ela acha. Eu estava infeliz profissionalmente, e fui atrás do que pudesse me fazer feliz, ainda que esse novo emprego não seja o do meus sonhos.
Mas no plano pessoal ela acha que avancei pouco. Que, aliás, estou iludida, cega e perdendo tempo. Ontem a conversa sobre isso foi difícil. Ela acha que eu não estou querendo enxergar o que a vida tá mostrando. E que chegou o momento de eu encarar isso como adulta e "desenrolar" o novelo de lã que ainda está emaranhado e cheio de nós.
É hora de tomar uma decisão.

******

É por causa disso que desempolguei absolutamente com a viagem a BAires. Eu vou de qualquer maneira, porque já comprei as passagens. Mas talvez meu Ano-Novo são seja tão especial quanto eu esperava e gostaria que fosse.

12/13/2005

Dia difícil

É difícil olhar-se no espelho algumas vezes. Acordar e ver as olheiras enormes, a marca do travesseiro que faz aquela fenda grande no rosto. Ir à terapia é como olhar-se no espelho. É como mexer em feridas antigas, ressucitar velhos fantasmas, relembrar grandes e graves erros. Foi o que fiz hoje. E a dmitir as coisas para gente mesma é muito desgastante.
O dia ficou difícil de tragar. No trabalho, não fui humilde e tolerante para ouvir críticas. Retruquei. Agi mal. Evitei os amigos no MSN, também. Deixei-os falando sozinho. Espero que isso seja apenas o reflexo de um dia cinzento em pleno dezembro. UM DIA DE MAU HUMOR.

BAires again


BAires é linda, culta, glamourosa. Quase grande. Quase uma metrópole. Uma quase São Paulo. Mas tem personalidade própria, guarda contradições. A cidade aberta à arquitetura, à cultura e à arte de todo o mundo é a mesma das lojas fechadas, do panelaço, do desemprego e da mendicância. Do futebol e do tango. Da alegria e da melancolia. Da riqueza e da pobreza. Mas nem a crise econômica foi capaz de apagar seu charme. Tradicional, histórica e vanguardista, ainda conseva os símbolos de suas revoluções. A Plaza de Mayo, a Casa Rosada (palácio do governo), o Obelisco, na Avenida 9 de Julho, a Catedral Metropolitana, o Teatro Colón, as Galerias Pacífico, o Congresso Nacional são locais de visita obrigatória. São tantos, aliás, os locais para visitar, que pode não dar tempo de ir a todos, como aconteceu comigo da outra vez. Agora que vou revisitar a capital argentina quero aproveitar e ver o que não vi, comer o que não comi, andar por onde não estive. Quero colecionar sensações, cheiros e recordações dessa cidade.

12/09/2005

Mi Buenos Aires querida

Nada de ceia, pular as sete ondas, guardar caroços de uva na carteira, tomar sopa de lentilhas ou jogar flores para Iemanjá... Sim, sim, a passagem de Ano-Novo, desta vez, vai ser diferente. Com direito a vinho, beijo na boca e sob chuvas de fogos de artifício em Buenos Aires, defronte ao Obelisco. Já estou com as passagens nas mãos! Dia 27, chego à capital argentina.

Sabia que tinha de voltar à Bs As, pelo fato de ter gostando muito da viagem passada. Mas não esperava que esse retorno fosse ocorrer em tão curto espaço de tempo. E numa data tão fascinante. Aliás, não imaginava passar o Ano-Novo ao lado de alguém de quem gosto muito. Isso já faz tanto tempo... Fico até com medo de a coisa fracassar.

Meu último Ano-Novo com Luciano foi horrível. Não por ter sido na Praia Grande, em companhia da família dele, que significavam, resumidamente, uma chatisse. Mas porque brigamos, por banalidades, como sempre. E me lembro daquele dia fatídico como se fosse hoje. Passei o Ano-Novo chorando de tristeza.

Dessa vez, se eu chorar, vai ser de alegria. Alegria por ter superado tantas coisas com Juan. Por ter percebido o quanto cresci como pessoa. Sim, as dificuldades nos fazem crescer muito.

Com ele aprendi muitas coisas, dentre as quais a de que o homem idealizado nos contos de fadas não existem. As pessoas têm defeitos, têm passado e isso vem junto, não se pode anular.

Aprender a aceitar alguém como ela é, e ainda querer compartilhar sua vida com ela, é um ato corajoso. Eu nunca me imaginei envolvida com uma pessaoa que tivesse sido casada, tivesse filhos. Que morasse em outro país, que me visse de três em três meses.
Nunca imaginei, na verdade, que amor altruísta pudesse existir. Mas parece que sim. Os dias têm mostrado que sim.

É por isso que acho que cheguei a um estado de despreendimento que nunca alcancei. A do amor maior. Um amor maior que eu, como diz quela música brega. Quem conhece esse amor, não precisa de muita coisa para se sentir feliz. A sensação de plenitude é absurdamente deliciosa.

São por essas e outras que esse encontro vai ser, para mim, especial. E desejo que não ssignifique, apenas, a passagem para mais um ano. Mas a confirmação de que seja a primeira de muitas outras.

12/08/2005

Almoço de Hoje

13:00
Prato principal: salada de alface e almerão, salpicada com queijo ralado. Nada de azeite! Dois pedaços de carne.
Uma Pepsi Twist Light.
Sobremesa: uma fatia de abacaxi.
Escorregões: Havia pedacionhos de bacon na salada. Peguei uma bala, quando estava saindo do restaurante.

meus dramas

Anteontem, voltando do almoço, passei na farmácia para comprar removedor de esmalte e resolvi me pesar. 63!!! Não dá.

Revoltada, optei por um restaurante natural, na hora do almoço. Só saladas e proteína. Nada de carboidrato. De sobremesa, gelatina diet. Uau, fiquei orgulhosa de mim. Consegui trocar um cheese cake com calda de goiaba por uma gelatina diet sem graça. Fiquei feliz.

Mas a alegria durou pouco. O Sérgio parou numa padaria para comprar cigarros. E acabei comprando... dois chocolates!!! Decepção total comigo mesma.

Com peso na consciência, decidi que não comeria mais nada durante o dia. Mas Kiko ligou convidando para jantar. Fomos ao Café Journal, e não resisti aos bolinhos de arroz que ele pediu. depois, aos crepes do menu. Devorei-os. Assim como a garrafa de vinho que pedimos.

Pois é, fracassei na tentativa... Dezembro não é mesmo um bom mês para começar a fazer dieta.

Com quem será? Com quem será...

Discussão sobre com quem me pareço, aqui na editora

Gisele Itiê ...




Angelina
Jolie...






Jennifer
Lopes...




Minhas ponderações:
A Gisele Itiê é bonita, mas não passa de uma mexicana que fez sucesso nas novelas. E só. Acabou a novela e nunca mais ninguém falou dela. Tem pouco talento. Mas acho que a menos pior entre as três.

Angelina tem a boca grande, chega a ser desproporcional. Sem contar que fica fazendo bico o tempo todo. Força a situação. Ela é fake. Péssima atriz. Rouba casamentos legais, segundo Mari.

Jennifer canta mal e, pior, namorou Ben Affleck. Não preciso tecer nenhum outro comentário...

Prefiro parecer comigo mesma!

12/07/2005

é melhor ser alegre que ser triste

Ufff, faz tempo que não escrevo e as coisas foram se acumulando.

A primeira novidade é que Nani agora é mamãe e está feliz da vida. Depois das muitas tentativas (bem-sucedidas, diga-se de passagem) de dar up no astral, ela resolveu desaflorar seu lado maternal. Comprou a Cléo, uma yorkishire linda, linda, e tão pequena que deve dar medo de colocar no colo!

A outra novidade é que, talvez, eu passe o Ano-Novo com Juan em Buenos Aires. Ele viria ao Brasil, mas, em razão de ser alta temporada, as passagens estão absurdamente caras: 800 dólares. Com esse dinheiro todo dá para comprar as passagens para a capital argentina, e bancar hospedagem e alimentação. Outra viagem com ele para Buenos Aires seria, realmente, lindo.

A outra é que, talvez, Juan exponha aqui em SP. A designer que trabalha comigo aqui na editora, casada com um jornalista e professor da FAAP, interessou-se pelos trabalhos do meu querido. Ela o conheceu em sua última visita a SP, e viu algumas fotos de Juan que tenho aqui comigo. Surpreendeu-se! Juan já está fazendo a seleção de fotos e pretendo montar seu portfólio. Se essa exposição de fato ocorrer, será uma ótima oportunidade para ele começar a mostrar seu trabalho por aqui.

A última é que fui ver Terça Insana, ontem. Morri de rir. Há tempos não ia ao teatro ver comédia. Incrível como bons espetáculos mexem com nosso astral. Saí de lá mais leve e feliz.

12/02/2005

Paciência

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo mpede um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo gira cada vez mais veloz
A gente espera do mundo, o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara, tão rara...

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei
a vida não pára
Não pára não...
(Lenine)

festa, festa, festa

Este é o termo que mais tenho ouvido nos últimos dias. E as notícias são boas

Aqui na Editora, por exemplo, o ritmo não é outro senão de festa. Nesta época do ano os trabalhos são poucos, ninguém faz nada. Então, o povo arruma festa. Semana passada, tivemos uma comemoração de aniversário. Bolo, salgados e docinhos, e até presente. Tudo por conta da empresa...

Os preparativos para a festa do JT também já estão adiantados e, acreditem, reservaram o meu convite! O tema deste ano é festa dos anos 80. Vai ser divertidíssimo.

Ah, e têm amigo-secreto, também. O legal de fim de ano é isso: festa e presente.
A minha lista de presentes está gigantesca. Escolhi Cds, DVs e livros. Aproveitei e bisbilhotei o presente que gostaria de dar a Juan. Vamos ver se vai sobrar $$$ para comprar

Eu faço samba e amor até mais tarde, e tenho muito sono de manhã...

Depois de ter passado a noite com Juan e só ter dormido uma horinha, foi difícil vir para o trabalho, terça-feira. Mas, mais difícil que superar a sonolência, foi despedir-me dele no aeroporto. Dentre todas as nossas despedidas, essa foi a mais triste, para mim. Não tive coragem de encará-lo. Tentei desfarçar, segurei-me para não demonstrar minha angústia quando me abraçou. Contive o choro. Deixei para chorar depois que parti. Não sei por que esses sentimentos ainda me tomam. Sinto-me absolutamente feliz e querida por ele. Mesmo longe se faz tão presente que não posso queixar-me de abandono. A tristeza é, assim, inexplicável.
Talvez porque meu sentimento por ele seja tão puro e inocente que se faz triste, na ilusão de que se acabe. Não quero que se acabe. Sei que nada dura para sempre, mas gostaria que esse amor fosse infino enquanto durasse.
Desconheço a felicidade plena, mas me questiono se ela existe. Se sim, o que seria?
Um amor como este meu? Um amor que nunca senti igual. E que me provoca um medo que apavora. Um "algo de ausente que atormenta".