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8/29/2008

Das verdades indiscutíveis

"A mente que se abriu a uma nova idéia JAMAIS volta ao estado original."
Albert Einstein

8/25/2008

De volta ao divã

Voltei pro Freud. Explico: achei o momento oportuno. Emprego novo, casa nova, vida nova, tanta novidade de uma só vez deve ter uma explicação...

Rebeldia aos 30 anos? Tô um pouco velha para isso. Ou será que estou apenas correndo atrás do tempo perdido? Ou mal vivido? Ou vivido pela metade?

O que eu sinto é que tá na hora de deixar a coisa rolar, em vez de ficar controlando. Autocontrole é uma droga. Não serve para nada. É uma sabotagem, um freio que a gente se coloca para se proteger. E, aí, meu caro, a gente fode tudo.

Por que será que o ser humano tem essa péssima mania de achar que não merece ser feliz? Já reparou? Sempre que a coisa vai bem a gente arruma uma maneira de estragar. Achamos pêlo em ovo, suspeitamos quando a coisa começa a acontecer. Como se a felicidade fosse pecado ou privilégio para poucos.

É por isso que eu resolvi dar um basta. Chega de achar que ninguém é bom o suficiente para mim, chega de achar que devo me proteger das imprevisibilidades. Agora eu quero tomar banho de chuva, quero correr riscos, mesmo que um raio caia sobre minha cabeça. Quero andar pelo estreito, quero fazer a curva em alta velocidade. Quero pagar todas as contas e parar de me preocupar com a Previdência Privada. Que se dane a minha velhice.

Vou aposentar os cartões de crédito, trocar o salto alto pelo par de tênis velho. Quero viajar, quero voltar para casa... Pra MINHA CASA!

Vou cruzar o sinal vermelho, cansei de pedir desculpas. Vou namorar, e não tô nem aí se vai servir ou não depois. Que se dane!

Escolhi tanto e nem por isso as escolhas foram as melhores.
Lamento pelo o que não fiz, e pelo o que não disse. Eu vou ser feliz e isso é uma decisão.

(Sacou por que eu voltei pro divã? Alguma explicação isso tudo deve ter...)

8/21/2008

Nem só de pão vive o homem

Eis que, para botar algo na geladeira, que só tinha meia garrafa de vinho, três potes de sorvete, pão e patê, fui às compras depois do trabalho. Pela primeira vez botei algo considerável na geladeira. Pô, agora entendo por que as pessoas sozinhas não enchem nunca a geladeira. Primeiro, porque estraga. Segundo, porque, sendo sozinho, não dá vontade de fazer nada. Qualquer lanchinho quebra o galho.

Já sei que não vou conseguir ser saudável nesta minha nova fase. Mas me agrada muito a idéia de que a barra de chocolate é só para mim.

8/19/2008

Ainda sobre janelas

Faz sol, 34º. Chego com a minha humilde malinha ao Debret, onde estou hospedada. Putas e pivetes estão nas esquinas, carros e motos rasgasm a Avenida Atlântica buzinando.
Aqui, como na Nove de Julho, em SP, o caos e o barulho me incomodam um pouco. Mas a vista que tenho da praia de Copacabana é impagável.
Ah, como tem sido bons os dias através das janelas.

8/17/2008

Entre o Adeus e a Contrapartida

Tá um pouco estranho. Tem um silêncio, uma solidãozinha. Falta uma televisão. E, ao mesmo tempo, um barulho insistente de carros, motos e ônibus da Nove de Julho que não me deixa dormir. Nem fechando a janela.

A geladeira ainda tá vazia. Eu abro e dá uma deprê. Fito o seu interior, tem alguns frios, patê e um vinho aberto, esperando algo mais interessante que possa o acompanhar. Para passar o tempo, vou para varanda, a vista do 12º andar é bonita. Mas, se olho muito, tenho vertigem. E tem um vento... Zummmmzzzzzzzz. O bom é que a roupa seca rápido.

Sábado vieram os amigos pro Open House, testei o meu Lemon Cherry com muito gelo, ficou bom. Tô feliz, era tudo o que eu queria, a minha casa, a minha independência e meu sossego...
Só faltam as cortinas.

8/08/2008

I believe when I fall in love it will be forever

Dois vizinhos homens e solteiros no meu andar. Ui!