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9/29/2008

Tá faltando...

Dinheiro, na minha conta;
Comida de verdade, na geladeira;
amigos, em casa.
Mais, principalmente,
um homem para chamar de meu.
Na minha cama.

9/11/2008

Vagabundagem

Só porque estou revoltada, não vou à terapia hoje.

9/03/2008

Pools of sorrow...

... waves of joy are drifting through my opened mind.

NOTHING IS GONNA CHANGE MY WORLD...

Nothing is gonna change my world...

Nothing is gonna change...

Nothing.

9/02/2008

Preguiça rebelde

"Que rumor é este? O vento sob a porta. E que rumor é este agora? Que anda o vento a fazer lá fora? Nada. Como sempre, nada."
Terra Desolada,T.S.Eliot.

Cá estou a analisar o meu comportamento nos últimos meses. Essa súbita revolta que não consigo entender o que deu causa.

A verdade é que não estou nem aí para nada. Deixei de levar as coisas a sério. Já não me importa mais se as pessoas vão gostar mais ou menos de mim se eu não agradá-las. Não quero ser simpática, nem ter novos amigos.

Não tenho orgulho de mim por isso, mas também não me sinto culpada. Também não quero ser uma pessoa melhor. Não tenho desejos nem ambições. Talvez eu queira ser simplesmente eu.

Não sei o que me fez perder o tesão por tudo. Eu só sei que alguma coisa aconteceu. Algo que me tocou profundo, e me fez seguir o caminho inverso, o da desconstrução.

Não estou deprimida nem infeliz. Só estou com... preguiça? Uma preguiça rebelde.

Diz Rubem Alvez que há, na preguiça, um germe de rebelião. Uma revolta contra uma autoridade que deseja apossar-se do corpo e nos obriga a fazer algo que não estamos com vontade.

Hum... Agora entendo melhor o que o Mick queria dizer quando eu o chamava para sair. Ele sempre tinha preguiça. Uma maneira elegante de dispensar alguém que não interessa. Eu também já fiz isso, talvez com menos sutileza. Sumi, como fazem os cafajestes. Ah, também já disse "Não tô a fim", e depois sumi, um pouco pior, mas também válido para as ocasiões inoportunas.

Este é meu lado sombrio, que tenho desejo de revelar agora. E não tô nem aí sobre o que vão pensar, porque, na verdade, não tenho pretensão de impressionar a ninguém.

Aliás, quem é que vai se importar com tanta bobagem? Aliás, será que eu existo?