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1/30/2006

Momento pobreza

Ai, estou muito, muito pobre. Mesmo assim, me dei o luxo de gastar R$ 130 num vestido quinta-feira e R$ 40 em chope sexta-feira. Enfim, vale tudo para melhorar a auto-estima. Estou pobre, mas sou feliz.

*****

Sábado me transformei. Formei-me em Medicina, casei, já tenho até um filhinho. Ganho nada menos que R$ 50 mil por mês. Invisto na Bolsa de Valores e ganhei o Prêmio Nobel por ter descoberto a cura para o Câncer. Ahhh, se o Jogo da Vida fosse verdade...

1/29/2006

O Haver

Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura
Essa intimidade perfeita com o silêncio
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo
- Perdoai-os! porque eles não têm culpa de ter nascido...

Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe.

Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.

Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia da simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte...

Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história.

Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e o mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de si mesmo e de sua força inútil.

Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.

Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.

Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante
E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.

Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.

Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...

Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.

Vinícius de Morais, 15/04/1962

1/26/2006

Arrependimento

Dentre os erros que cometi, o maior foi ter apostado numa situação que, desde o começo, sabia que não era possível. Devia ter dado caso à minha intuição. Agora, inevitável essa sensação de arrependimento. Porque não posso voltar no tempo e consertar o erro. Nada é pior que a constação de que não posso voltar atrás...

Pensamento

Eu sei muito pouco sobre a vida.
Mas de algumas coisas estou segura.
Tudo o que fazemos traz conseqüências.
E nem todas elas são perdoáveis.
Perdoar é mesmo divino.
E isso vai além da nossa capacidade enquanto seres humanos.

1/24/2006

1/23/2006

Ubatuba

Sol, caipirinha de limão maravilhosa que só meu pai sabe fazer, camarão, muita cerveja.
Praia é uma ótima opção de lazer, sempre. E de graça.
Ser feliz realmente custa bem pouco.
Ou melhor: custa um tanque de gasolina e dois pedágios.

1/20/2006

U2 again

A Déia foi a única que conseguiu ingressos para o Show do U2. Também, depois de dias tentando comprar no site, de madrugar na fila do Pão de Açúcar e ficar torrando debaixo de um sol de 30 graus, ela conseguiu a senha. Realmente, os ingressos são para quem os merece, porque é necessário muito sacrifício. A organização do show não está nem aí para ninguém. Por causa do tumulto, todos os lojistas aqui da Arapanés fecharam suas portas. Foi um dia de prejuízo para o comércio. Quem esperou na fila passou pelo constrangimento de não conseguir comprar: o sistema do PA caiu... Sem contar os golpes que vários velhinhos e mulheres grávidas deram: por terem direito a atendimento preferencial, compraram a cota de ingressos que lhes era permitida, e eagora estão vendendo no site Mercado Livre a R$ 500!
Muita sacanagem! Eu continuo revoltada.

1/19/2006

15 anos

Relutei, por muitos anos, mexer no baú onde estão velhas cartas e meus diários antigos. Mas, depois que Nani resolveu mexer nos dela, tomei coragem.

E foi muito legal. Ontem, eu, minha irmã e o namorado dela tivemos absurdas crises de riso! Muitas gargalhadas com aquelas cartas.

Meu Deus, como eu era dramática!!!! Em quase todos os biletes o início é o mesmo: "Querida Pá, não fique triste. Você vai superar. Fulano não merece o seu sofrimento."

Pô, sofrimento? Como é que alguém aos 15 anos pode falar em sofrimento e grandes amores?!

Num dos bilhetes eu dizia: "Minha vida é uma merda. Saiu a lista do Mackenzie e eu não fui aprovada no vestibular. É duro ter de admitir que já tenho 17!!! e sou uma fracassada. Não vou entrar para a faculdade."

Como alguém aos 17 pode ser uma fracassada??? Quanto drama!

Além de fotos e bilhetes de ex-namorados, há ainda um monte de tranqueiras que, absolutamente, não faço idéia de como surgiram.

Caixas de cigarro escritas: "pertenceu a falano", vale-transporte autografado (ai, achei um autógrafo do Marcos Palmeira), cartões de Natal, entradas em shows de Rock, o meu primeiro tíquete aéreo, postais (um deles de Buenos Aires?!)...

Entre os bilhetes, há um muito engraçado em que uma amiga diz:

"Não agüento mais te ver triste assim. Quer um conselho? Pegue seus diários de 5, 6 anos atrás, que eu tenho certeza de que você vai rir muito. Pensa num bolo de chocolate, um copo de suco de laranja, vai tomar uma ducha gelada."

Parece que ela previu. Diários velhos são ótimos para rir.

1/17/2006

2006, o ano da Arara

Este ano vai ser O ANO.
Além de feliz, estou com uma sorte que tô até duvidando.

Hoje recebi um e-mail de uma galeria de arte, dizendo que fui sortada com uma tela do artista Silvio Mattos.

Aí me lembrei de que, em novembro, tive a idéia de dar a Juan uma obra de arte.

Pesquisei, pesquisei e encontrei uma escultura linda, que eu achei muito significativa, que tinha muito a ver com a gente.

Para comprar a escultura, tive de me acadastrar no site da galeria. Mas as coisas entre nós ficaram mal, péssimas, e eu acabei, logicamente, desistindo da idéia.

Graças a esse cadastro, porém, fui sorteada, entre todos os clientes da galeria.

Por isso eu digo e repito: há males que vêm para o bem.
2006 é, definitivamente, o ano em que tudo vai mudar. Pra melhor.

1/16/2006

U2 - Sem chance!

18:oo

Acabam os ingressos para o Show do U2.
Os ingressos começaram a ser vendidos às 10:00 da manhã na Rede Pão de Açúcar. Oito horas depois, acabou tudo!!!

Até que tentei comprar o meu ingresso na hora do almoço. Impossível. A fila dobrava o quarteirão. Evelina me contou que madrugou para comprar o dela. Ficou 3 horas na fila, e não conseguiu. Liênio ficou 6, também não conseguiu. Enfim, ninguém conseguiu.

Filation, frustration. Ninguém merece.
Sofredores fãs de meia-entrada: uni-vos.

Frase

da Nani, hoje, no MSN

"Cada um tem o amor que merece."

Pensei:
Ainda bem que eu não tenho nenhum.
Nenhuma valia a pena.

Lema para a vida

Me cansei de lero-lero
Dá licença, mais eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar opiniões
De como ver um mundo melhor

Mas ninguém sai de cima
Nesse chove-não-molha
Eu sei que agora
Eu vou é cuidar mais de mim!

Como vai? Tudo bem!
Apesar, contudo, todavia, mas, porém
As águas vão rolar, não vou chorar
Se por acaso eu morrer do coração
É sinal de que amei de mais

Mas enquanto estou viva, cheia de graça
Talvez ainda faça um monte de gente feliz...

1/13/2006



Hoje à noite tem festa, no Rose Bom Bom, ícone da noite paulistana nos anos 80, segundo a Revista Veja. Eu quero dançar muito.

1/12/2006

Sucesso garantido

Recusei-me a fazer balanço de 2005. Mas quero falar sobre as coisas que terão sucesso garantido em 2006. Segundo a Vejinha desta semana 2006 vai ser o ano de:


1. Caipirinha de frutas vermelhas
2. Salada de papaia-verde da culinária tailandesa :-(
3. Vila Madalena
4. Estampas florais e psicodélicas
5. Sandália rasteira
7. Trancoso (BA) :-(
8. Madonna
9. A Marcha dos Pingüins
10. Ipod

Grande amigo

Preciso de um amigo que:

Ame incondicionalmente.
Fique comigo até que a morte nos separe.
Não me abandone.
Queira os meus carinhos.
Queira estar comigo.
Faça festa quando eu chegue em casa.
Queira passear comigo.
Queira ser meu companheiro.

Pois, arrumei esse amigo. Ele é lindo, estou apaixonada. Ele foi abandonado pela ex-companheira, igual a mim! Somos dois carentes, dois necessitados de carinhos. Foi amor à primeira vista.

Ele se chama Bazuca. Uiiii, o nome é horroroso. Mas vou chamá-lo carinhosamente de Lud.
Lud, de Ludwig. Nome de músico, de rei. O rei que vai morar no meu palácio. E que, no momento, é o dono do meu coração.

Coisas Boas da vida II

"Um cantinho, um violão..."

Um piano, um trompete, um baixo acústico e eis que se tem a Bossa-Nova, que embalou meu coração ontem à noite, durante o show de Johnny Alf. Lindo, lindo. A melhor música do mundo, por um dos mestres da nossa MPB, considerado pai da Bossa-Nova. Ruy Castro chegou a dizer que, se o mundo fosse justo, e a Bossa-Nova fosse uma grande mesa, Johnny Alf sentaria na cabeceira. Exageros à parte, o cara é bom mesmo, e não se pode negar a importância de Johnny Alf para a música. Foi dos encontros dele com João Donato, Paulo Moura e Doris Monteiro que a BN "nasceu". Reuniam-se para ouvir e tocar num estilo “moderno”, que misturava jazz, be-bop e viria, depois, constituir o movimento que culminou com Tom Jobim, Lyra, Vinícius e João Gilberto.

Ouvir Eu e a Brisa e Corcovado naquele lugar intimista, de pouca luz, ao som daquele trompete triste, foi tão, tão melancólico... Adoro isso! Meu coração cantou feliz, feliz.

De lá, fui jantar no Venite (do verbo venire, em italiano...). E a pizzaria faz, de verdade, um convite delicioso às massas finas super recheadas.

"... Quero a vida sempre assim... até o apagar da velha chaaaama!
... e eu, que era triste, discrente deste mundo...", tive uma noite maravilhosa.

Tem coisa melhor que sair do trabalho depois de um dia estressante, assistir a um show de Bossa Nova e depois comer uma deliciosa pizza? Ontem estava uma noite quente e linda.

Se isso não é felicidade, que outro nome se dá para isso?

1/09/2006

Coisas boas da vida

Tive um fim de semana agitadíssimo. E ainda bem, porque, assim, a gente fica sem tempo para pensar na vida. Só quer mesmo aproveitar.

Então, sexta foi aniversário da Chadia, no Mercedes. Foi legal pra caramba, estava animado. Saí cedo daqui da editora, passei no shopping, comprei o presente dela e fiz uma horinha. Mesmo assim, cheguei ao bar por volta das 9 horas. Fiquei lá até 1 da manhã, mais ou menos. Foi bom rever os amigos. Kiko, Mariana, Juvs, Nani. Aliás, essa é uma das melhores coisas da vida: estar com os amigos. Eu, particularmente, adoro me juntar a elas, o que é sempre divertido.

Estava decidida a ir para Ubatuba de lá. Mas peguei um engarrafamento na Augusta, a caminho da casa de Kiko. Acabei adiando a viagem por motivos óbvios. Cheguei em casa quase 2 da manhã.

Sábado acordei às 2 da tarde, peguei a bicicleta e saí pedalando pela cidade. Isso me lembra Montreal, com a diferença de que o dia, aqui, estava ensolarado. Foi gostoso! Parei na Ofner para comer um pedaço de bolo e aproveitei a Blockbuster para pegar uns vídeos. Passei também no supermercado, peguei um vinho e queijos, para incrementar a sessão cinema-em-casa. Daniel apareceu à tardinha e, aí, acabamos vendo os filmes juntos.

Domingo fui à igreja, o que não fazia há muito tempo. Na volta, peguei o carro, sem destino, e parti rumo à Santana de Parnaíba. Passei a tarde toda caminhando pela cidade, indo a museus e tomando... chuva. Aquelas que vêm com tudo, sem aviso prévio, e desaba sobre nossas cabeças. Fiquei ensopada.

Ao buscar abrigo no Barone, conheci um fotógrafo argentino que estava de passagem pela cidade. Não mereço! Tomamos uma caipirinha e falamos sobre a chuva...

De lá, fui para o Espaço Unibanco, ver Flores Partidas. Na fila, que dobrava o quarteirão, encontrei o Rogério, da Faculdade, que está simplesmente... lindo. E solteiro. Ai, ai, ai, socorro, socorro. Me disse que Xandão já se mudou para o Rio, e está morando em Copacabana. Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara... que delícia.

Pois é, e tem gente que reclama da vida. A vida tem tantas coisas boas... É só a gente aproveitar.

1/04/2006

Feliz ano novo!!!






Intolerância

Depois de uma volta desprentesiosa pela cidade a pé, dei-me conta de que não tolero no momento:

- Casais feliz. Quero vê-los distante de mim.
- Todos os tipos de bebês e crianças pequenas, principalmente as de colo, até a idade de 5 anos.
- Fotográfos
- Qualquer espécie humana que não fale português (no momento, nutro um ódio especial pelos que falam espanhol)
- Argentina, tango e qualquer coisa que me faça lembrar de Buenos Aires
- Vinhos. Não quero vê-los por perto e pretendo me desfazer o mais rápido possível dos que estão em casa.

Aos que não têm nada a ver com isso, minhas desculpas e um aviso: minha revolta é por tempo indeterminado. Obrigada.

1/03/2006

momento narcisista

Saiu o primeiro boletim da LDC.
E, no expediente, lá estou eu

Editora: Patrícia Polo
Arte: Kátia Oliveira e Clara Sato.
Produção: Fátima Osman.

Ahhhhhh, ninguém me segura. Agora eu sou editora!

2005... 2006... 200

Acabou 2005 e, com ele, algumas velhas lembranças do passado. Pra melhor. Sinto-me livre, aliviada, e feliz. Porque o ano parece estar começando bem. Vejam só.

Ontem, recebi um telefonema informando que passei no concurso da Fundap, aquele em que me inscrievi ano passado. Daí, começo a trabalhar para eles, em paralelo aos trabalhos da LDC. Irei assinar o contrato amanhã.

O bom disso é o dinheiro, claro. As matérias parecem ser simples e fáceis de fazer. Vai dar para juntar algum dinheiro que, quem sabe, eu possa usar na compra do meu apartamento (que pretendo fazer em breve).

Outra novidade foi o Daniel (da Rádio Mix) ter me sondado para ajudá-lo a produzir/escrever um livro sobre o programa Segundas Intenções, que ele produz e faz com o Max Fivelinha, da MTV. Nunca pensei em escrever um livro sob encomenda, mas eu sou jornalista, né? Ele entra com a grana, eu entro com a técnica.

E os trabalhos aqui na LDC estão a todo vapor. Não tenho nem tempo de pensar em nada. Quinta-feira, participo de uma licitação de uma nova revista para o Avon. Se ganharmos, serão três revistas para produzir. Ainda estou sem chefe.

Segunda-feira que vem, apresento o projeto de relatório social para a Nextel, que eu fiz ontem. Muita coisa, e ainda bem, porque senão perderia o meu tempo lembrando de coisas que não compensam.

E putz, lembrei que na confusão de ano-novo esqueci minha blusa naquela festa... E não sei como é que faço para pegá-la. Vou ter de falar com Jones.
PS.: Tendo em vista que os homens são muito pretensiosos, logo ele pensará que eu estou armando desculpas para rever o amigo dele. Eu sou lá mulher de ter de ficar arranjando desculpas? Quando eu quero, eu quero e pronto. Não preciso de desculpa nenhuma.

Ah, outra coisa: estou pensando em adotar um cachorro. Um beagle, se eu convencer meu pai disso. Eu estou a apixonada por ele. E ele precisa de um dono legal e carinhoso, como eu.

Sorry é a minha trilha sonora de 2006. Madonna é tudo e, como diz Mari, só ela salva. Então, em homenagem a ela, posto a letra (e, quem quiser ouvir, pode entrar por aqui no site oficial).
beijos a todos, feliz 2006!

Sorry

Je suis désolée [Francês]
Lo siento [Espanhol]
Ik ben droevig [Holandês]
Sono spiacente [Italiano]
Perdóname [Espanhol]

I've heard it all before (14x)

I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say you're sorry
I've heard it all before
And I can take care of myself
I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say 'forgive me'
I've seen it all before
And I can't take it anymore

You're not half the man you think you are
Save your words because you've gone too far
I listened to your lies and all your stories (listen to your stories)
You're not half the man you'd like to be

I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say you're sorry
I've heard it all before
And I can take care of myself
I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say 'forgive me'
I've seen it all before
And I can't take it anymore

Don't explain yourself cause talk is cheap
There's more important things than hearing you speak
You stayed because I made it so convenient (made it so convenient)
Don't explain yourself, you'll never see

1/02/2006

Nada é por acaso

Acabei passando a virada por aqui mesmo, vendo os fogos na Avenida Paulista. E até que não foi tão ruim: festa como aqui, só mesmo em Times Square (exagerei?).
E teve festa na casa da Mari. E (ho, ho, ho!) outra festa, em outro lugar, depois. E eu conheci uma pessoa interessante. E passei a virada dando altos beijos na boca. Sensacional.
Bom, nada é mesmo por acaso. Já que fui dispensada, eu não podia dispensar quem quis gozar da minha companhia no ano-novo.
Moral da história: o acaso reserva surpresas boas. Até quando tudo parece estar indo pelo ralo.
PS.: e foi pelo ralo. Eu tratei de mandar 2005 embora pelo vaso sanitário váaaaarias vezes. Ainda estou de ressaca.