Eu faço samba e amor até mais tarde, e tenho muito sono de manhã...
Depois de ter passado a noite com Juan e só ter dormido uma horinha, foi difícil vir para o trabalho, terça-feira. Mas, mais difícil que superar a sonolência, foi despedir-me dele no aeroporto. Dentre todas as nossas despedidas, essa foi a mais triste, para mim. Não tive coragem de encará-lo. Tentei desfarçar, segurei-me para não demonstrar minha angústia quando me abraçou. Contive o choro. Deixei para chorar depois que parti. Não sei por que esses sentimentos ainda me tomam. Sinto-me absolutamente feliz e querida por ele. Mesmo longe se faz tão presente que não posso queixar-me de abandono. A tristeza é, assim, inexplicável.
Talvez porque meu sentimento por ele seja tão puro e inocente que se faz triste, na ilusão de que se acabe. Não quero que se acabe. Sei que nada dura para sempre, mas gostaria que esse amor fosse infino enquanto durasse.
Desconheço a felicidade plena, mas me questiono se ela existe. Se sim, o que seria?
Um amor como este meu? Um amor que nunca senti igual. E que me provoca um medo que apavora. Um "algo de ausente que atormenta".
Talvez porque meu sentimento por ele seja tão puro e inocente que se faz triste, na ilusão de que se acabe. Não quero que se acabe. Sei que nada dura para sempre, mas gostaria que esse amor fosse infino enquanto durasse.
Desconheço a felicidade plena, mas me questiono se ela existe. Se sim, o que seria?
Um amor como este meu? Um amor que nunca senti igual. E que me provoca um medo que apavora. Um "algo de ausente que atormenta".
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