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11/28/2007

Prêmio USP














Não levamos. Mas a sensação de estar entre os melhores é ótima.

11/22/2007

Em defesa dos direitos deles

Somos chatas demais no amor. Temos mania de achar que precisamos falar e ser ouvidas. Somos cobradoras, secas, lamurientas, infantis e de um egoísmo retumbante. Gostamos de nos apresentar como incompreendidas ou maltratadas, merecedoras de todas as compensações imagináveis. Mas é bom ponderar. A mulher-vítima só inspira culpa e aflição. Além disso, ninguém agüenta.

Os homens tão querendo colo. Querem um mimo, o mínimo da nossa atenção. Querem ser amados, ouvidos, olhados, não só criticados e cobrados. Está certo que andamos sobrecarregadas nesses tempos modernos, vacilando entre competência e beleza, correndo entre patrão e cartão de crédito. Mas estamos deixando sozinho o nosso homem. E, bem ou mal, é o que está do nosso lado...

A Lya Luft inventou o que seria um lamento dos homens desejando que a mulher, amante ou namorada os acolhesse melhor.

"Que quando chego do trabalho ela largue por um instante o que estiver fazendo - filho, panela ou computador - e venha me dar um beijo como os de antigamente. Que, mesmo com o passar do tempo, os trabalhos, os sofrimentos e o peso do cotidiano, ela não perca o jeito que me encantou quando a vi pela primeira vez. Que se estou cansado demais para fazer amor ela não ironize nem diga que "até que durou muito". Que ela não me humilhe porque estou ficando calvo ou barrigudo nem comente nossa intimidade com as amigas.

Que não tire nosso bebê dos meus braços dizendo que homem não tem jeito pra isso. Que quando preciso ficar um pouco quieto ela não insista o tempo todo para que eu fale ou a escute, como se silêncio fosse sinal de falta de amor. Que quando estou trabalhando ela não telefone a toda hora para cobrar alguma coisa que esqueci de fazer.

Que com ela eu também possa ter momentos de fraqueza, de ternura, me desarmar, me desnudar de alma, sem medo de ser criticado ou censurado: que ela seja minha parceira, não minha dependente nem meu juiz. Que cuide um pouco de mim como minha parceira, mas não como se eu fosse um filho desastrado e ela a mãe onipotente; que não me transforme em filho.

E que, se erro, falho, esqueço, me distancio, me fecho demais ou a machuco consciente ou inconscientemente, ela saiba me chamar de volta com aquela ternura que só nela eu descobri e desejei que não se perdesse nunca, mas me contagiasse e me tornasse mais feliz, menos solitário e muito mais humano. "


Longe de ser boazinha, gueixa ou serviçal ressentida. A questão é ponderar: não deixar que a poeira da banalidade abafe o encantamento de antigamente, que seja possível ser amante, sendo também amiga.

Por tudo isso, preste mais atenção, tá?
Depois não vem dizer que não sabe por que está sozinha.

11/21/2007

Parada de Réveillon: Arraial D'Ajuda

Uma vez em Salvador, dia 29 de dezembro, por conta do casamento de minha prima, tô pensando em descer mais um pouquinho o litoral baiano e passar o réveillon em Arraial D'Ajuda.

Tá em cima da hora, mas ainda assim não desisti (as diárias estão carésimas), principalmente depois de ver esta matéria sobre Arraial no Blog do Ricardo Freire. Deu vontade de sair correndo para lá.
http://viajenaviagem.wordpress.com/2007/05/27/ultima-parada-arraial-dajuda/

Já tô me vendo num bangalô, beira-mar, nesse lugar paradisíaco. Hum!
Ufff, o réveillon mais esperaaado dos últimos tempos.

11/14/2007

Ah, o Rio...

6:40 da manhã, o dia nem amanheceu. Tô no aeroporto, esperando o vôo pro Rio. É véspera de feriado, e todo mundo quer fugir de São Paulo. O aeroporto está agitado. Eu, com muito sono.

Daqui a uma hora estarei na cidade maravilhosa. Vai estar calor. Vai dar vontade de tomar uma breja beira-mar, em Copacabana, mas hoje tem reunião cedinho e não dá para ir à praia de tailler e salto alto.

Mas à tardinha... Depois do largo almoço no mesanino do CCBB, dá para escapar da labuta e passar algumas horinhas em Laranjeiras, no apê com vista escancarada para o Pão de Açúcar.

E, aí, minha amiga, dane-se o caos de São Paulo, a chuva e o trânsito da véspera de feriado.

Ih, tão chamando meu vôo no portão 3, tenho de desligar.
Ah, o Rio... nem fui, e já seria tão bom não ter de voltar.
Ahhhhh....

11/07/2007

Portfólio

http://www.freela.com.br/po/po.php?id=7333&clicks=2

Um pouco de autopromoção não faz mal a ninguém

Mais do mesmo

O pé ainda não tá muito bom;
A insônia voltou;
A ansiedade, mais ainda.

Tudo isso somado à TPM, seguida de mau humor, sono e vontade de sair correndo elevada ao quadrado.

O tempo passa e, que engraçado, eu continuo a mesma.
Eu costumava dizer que era legal, mas tenho de assumir: eu sou muito chata. Seria culpa da idade?

E o meu MP3, heim? Continua com aquelas musiquinhas...
Mais um pouco e dr. Elza cancela a terapia. O caso passa a ser de internação.