De volta ao divã
Voltei pro Freud. Explico: achei o momento oportuno. Emprego novo, casa nova, vida nova, tanta novidade de uma só vez deve ter uma explicação...
Rebeldia aos 30 anos? Tô um pouco velha para isso. Ou será que estou apenas correndo atrás do tempo perdido? Ou mal vivido? Ou vivido pela metade?
O que eu sinto é que tá na hora de deixar a coisa rolar, em vez de ficar controlando. Autocontrole é uma droga. Não serve para nada. É uma sabotagem, um freio que a gente se coloca para se proteger. E, aí, meu caro, a gente fode tudo.
Por que será que o ser humano tem essa péssima mania de achar que não merece ser feliz? Já reparou? Sempre que a coisa vai bem a gente arruma uma maneira de estragar. Achamos pêlo em ovo, suspeitamos quando a coisa começa a acontecer. Como se a felicidade fosse pecado ou privilégio para poucos.
É por isso que eu resolvi dar um basta. Chega de achar que ninguém é bom o suficiente para mim, chega de achar que devo me proteger das imprevisibilidades. Agora eu quero tomar banho de chuva, quero correr riscos, mesmo que um raio caia sobre minha cabeça. Quero andar pelo estreito, quero fazer a curva em alta velocidade. Quero pagar todas as contas e parar de me preocupar com a Previdência Privada. Que se dane a minha velhice.
Vou aposentar os cartões de crédito, trocar o salto alto pelo par de tênis velho. Quero viajar, quero voltar para casa... Pra MINHA CASA!
Vou cruzar o sinal vermelho, cansei de pedir desculpas. Vou namorar, e não tô nem aí se vai servir ou não depois. Que se dane!
Escolhi tanto e nem por isso as escolhas foram as melhores.
Lamento pelo o que não fiz, e pelo o que não disse. Eu vou ser feliz e isso é uma decisão.
(Sacou por que eu voltei pro divã? Alguma explicação isso tudo deve ter...)
Rebeldia aos 30 anos? Tô um pouco velha para isso. Ou será que estou apenas correndo atrás do tempo perdido? Ou mal vivido? Ou vivido pela metade?
O que eu sinto é que tá na hora de deixar a coisa rolar, em vez de ficar controlando. Autocontrole é uma droga. Não serve para nada. É uma sabotagem, um freio que a gente se coloca para se proteger. E, aí, meu caro, a gente fode tudo.
Por que será que o ser humano tem essa péssima mania de achar que não merece ser feliz? Já reparou? Sempre que a coisa vai bem a gente arruma uma maneira de estragar. Achamos pêlo em ovo, suspeitamos quando a coisa começa a acontecer. Como se a felicidade fosse pecado ou privilégio para poucos.
É por isso que eu resolvi dar um basta. Chega de achar que ninguém é bom o suficiente para mim, chega de achar que devo me proteger das imprevisibilidades. Agora eu quero tomar banho de chuva, quero correr riscos, mesmo que um raio caia sobre minha cabeça. Quero andar pelo estreito, quero fazer a curva em alta velocidade. Quero pagar todas as contas e parar de me preocupar com a Previdência Privada. Que se dane a minha velhice.
Vou aposentar os cartões de crédito, trocar o salto alto pelo par de tênis velho. Quero viajar, quero voltar para casa... Pra MINHA CASA!
Vou cruzar o sinal vermelho, cansei de pedir desculpas. Vou namorar, e não tô nem aí se vai servir ou não depois. Que se dane!
Escolhi tanto e nem por isso as escolhas foram as melhores.
Lamento pelo o que não fiz, e pelo o que não disse. Eu vou ser feliz e isso é uma decisão.
(Sacou por que eu voltei pro divã? Alguma explicação isso tudo deve ter...)
1 Comments:
hauhauhauha
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