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11/22/2005

Quem pagará o enterro e as flores, se eu morrer de amores?

Adorei o documentário. É triste, melancólico e profundo, tal como Vinícius. Um homem que soube viver a vida ao extremo das consequências, mas não encontrou o eseencial da vida, o amor. Ou talvez tenha só encontrado amores que fossem infinito enquanto durassem. Nove vezes.

"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure"

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Acho que uma pessoa que leva uma vida como a que ele levou serve mesmo para isso: para deixar belos poemas e canções.

8:31 PM  
Blogger Coisas de Mães said...

Deixou saudades, também.

7:45 PM  

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