U2 - EU FUI
Às 21h43, o Estádio do Morumbi tremeu. Aos primeiros acordes de City of Blinding Lights, a multidão, cerca de 70 mil pessoas, emitiu um assovio muito longo. Quando surgiram no telão o gorro de The Edge, o cabelo gomalinado de Larry, a indiferença cool de Adam e os óculos de mosca varejeira de Bono, começou a ficar claro por que o U2 é conhecido pela precisão tecnológica: som impecável, luzes de eficiência extraordinária e imagens formando-se no telão em cenas de psicodelismo digital juntavam-se para reafirmar essa lenda.
O repertório seguiu o que eles já vinham fazendo em toda turnê Vertigo. Vertigo, Elevation (primeiro grande grito de guerra da platéia, todos juntos na pista em coro no refrão) e Until The End of the World foram as primeiras canções. Palhaços planetários, os irlandeses do U2 sabem como agradar todos os tipos de platéias. Há alguns dias, disseram que o México era o país do futuro. Agora, em São Paulo, apelam para o futebol. “Copa do Mundo.
Prontos para o hexa?”, disse Bono. Em seguida, agradeceu a presença das pessoas de diversos estados do Brasil, citando Amapá, Santa Catarina, Brasília. “Bem-vindo a todo o Brasil”.
As primeiras catarses foram quando surgiram as músicas mais célebres como New Year’s Day, I Still Haven’t Found What I am Looking for e Beautiful Day. A multidão cantava junto cada verso. “Oi galera. Agora é a nossa vez”, disse Bono. O U2 é uma banda que soube se adequar à era moderna.
Ps.: Se me perguntarem o que eu achei, só tenho uma coisa a dizer: foi, sem dúvida nenhuma, o show mais emocionante que já vi na vida.
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