das despedidas
O que mais fiz nesta semana foi me despedir. Mandar e-mails para a minha lista de contatos avisando sobre a minha saída do JT, aos colegas de trabalho, aos tios e primos já acostumados ao endereço eletrônico "grupo estado" de seis anos... Depois, limpar o gaveteiro, carregar as coisas em sacolas, não saber o que é que presta e o que não vale mais... E ficar analisando o que é que vai servir daqui para a frente. Limpar a gaveta me trouxe recordações. De matérias importantes, de fechamentos estressantes, de baladas de madrugada com as amigas para espairecer.
Mas a despedida também tem seu lado bom. Ao dizer "adeus" eu pude dimensionar o quanto sou querida neste lugar. Mais do que a indignação da equipe (que não se convenceu da minha saída e do posicionamento da empresa em não questioná-la), foi reconfortante ouvir das pessoas que "o caderno vai perder a sua melhor repórter", e "nenhuma outra jornalista fez tanto pela defesa dos consumidores como eu".
Ainda que outras pessoas ocupem o meu lugar (no caso, vai ser a querida amiga Nani, e lhe desejo sorte), meu canto vai ter a minha marca por um tempo.
Estou feliz por isso. O adeus fica menos cruel, tem gosto de até breve.
"...Creio que será permitido guardar uma leve tristeza e também uma lembrança boa;
que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito."
Rubem Braga
Mas a despedida também tem seu lado bom. Ao dizer "adeus" eu pude dimensionar o quanto sou querida neste lugar. Mais do que a indignação da equipe (que não se convenceu da minha saída e do posicionamento da empresa em não questioná-la), foi reconfortante ouvir das pessoas que "o caderno vai perder a sua melhor repórter", e "nenhuma outra jornalista fez tanto pela defesa dos consumidores como eu".
Ainda que outras pessoas ocupem o meu lugar (no caso, vai ser a querida amiga Nani, e lhe desejo sorte), meu canto vai ter a minha marca por um tempo.
Estou feliz por isso. O adeus fica menos cruel, tem gosto de até breve.
"...Creio que será permitido guardar uma leve tristeza e também uma lembrança boa;
que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito."
Rubem Braga
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home