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11/01/2005

sobre os recomeços

Recomeçar é sempre difícil. Difícil, extenuante e mexe com nossa auto-estima. Muitas vezes olhamos tudo que empreendemos, um mundo que construímos com sacrifício, valor, persistência e garra. E de repente vemos que àquela altura devemos recomeçar.

Não sei quantas pessoas recomeçam em vários campos da vida. Sei que, enquanto apenas o elogio nos habitar e nos acomodarmos, estagnaremos cruelmente. E não há nada pior do que o morno da vida, a falta de vibração e entusiasmo em nome de algo que já conseguimos.

A vida é um eterno e fascinante aprendizado, mas não estarei realizada nunca e buscarei sempre novos rumos cujos horizontes sejam realmente reservas de esperanças, valor, qualidade e verdade.

Recomeço não para anular tudo que fiz, mas para reavaliar e imprimir mais qualidade, sensações ainda mais profundas de afetividade e de ternura, e continuar sempre com respeito aos semelhantes, mais percepção, discernimento, uma inspiração progressiva e potencialidades aperfeiçoadas.

Minha alma esperou até agora. E já ansiosa parte para essa nova experiência com a vontade férrea que propiciará novos dias de contradições, talvez de um mundo mais perceptível, valoroso e transbordante de verdades saudáveis e flexíveis. Resta-me apenas iniciar. E saborear o que é novo.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

É, o recomeço é sempre bom e sempre ruim ao mesmo tempo. Deixar algo para trás sempre provoca uma dorzinha no peito. E encarar uma novidade sempre provoca um friozinho no estômago. Mas essas são sensações boas de aturar, se comparadas à sonolência de ficar muito tempo no mesmo lugar.

7:02 PM  

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