Para quem quer se soltar, invento o cais...
O primeiro post de 2010, depois de longos meses de silêncio, nasce de uma auto análise, nesta chuvosa e melancólica manhã de 06 de março. Estou aqui vendo um DVD da Elis, já antigo, e me paralisou uma das faixas, em que ela interpreta Cais, do Milton.
Poesia pura, melodia maravilhosa. Mas, também, o desabafo de alguém - não sei se homem ou mulher em quem Milton se inspirou -, que se parece muito comigo. Alguém corajoso, que cria, ou inventa, a medida da emoção necessária para que a vida tenha algum sentido. Que traz o sopro à vela que toca o barco adiante.
Mas, como alguém sabidamente já disse, se fosse fácil não seria tão difícil!
Não sei se quem me vê, quase sempre no comando das situações a que o dia-a-dia me obriga, imagina a luta que existe dentro de mim entre "quem eu verdadeiramente sou" e "quem pareço ser". Entre a minha porção pisciana (melancólica e sonhadora) e minha porção taurina (materialista, realista e pouca afeita a demonstrações de afeto), que se digladia e quer provar, uma para a outra, quem é que está no comando.
Essa luta é mais evidente em se tratando das minhas relações afetivas. Meu lado taurina nunca me deixa ser doce o suficiente com quem espera que eu seja; não deixa com que eu me submeta ao papel de sexo frágil e dê ao homem a segurança necessária para que ele queira se lançar.
Então o meu lado pisciano entra em ação, inventa em mim o sonhador. E o saveiro, sempre pronto para partir, nunca sai do cais.
Poesia pura, melodia maravilhosa. Mas, também, o desabafo de alguém - não sei se homem ou mulher em quem Milton se inspirou -, que se parece muito comigo. Alguém corajoso, que cria, ou inventa, a medida da emoção necessária para que a vida tenha algum sentido. Que traz o sopro à vela que toca o barco adiante.
Mas, como alguém sabidamente já disse, se fosse fácil não seria tão difícil!
Não sei se quem me vê, quase sempre no comando das situações a que o dia-a-dia me obriga, imagina a luta que existe dentro de mim entre "quem eu verdadeiramente sou" e "quem pareço ser". Entre a minha porção pisciana (melancólica e sonhadora) e minha porção taurina (materialista, realista e pouca afeita a demonstrações de afeto), que se digladia e quer provar, uma para a outra, quem é que está no comando.
Essa luta é mais evidente em se tratando das minhas relações afetivas. Meu lado taurina nunca me deixa ser doce o suficiente com quem espera que eu seja; não deixa com que eu me submeta ao papel de sexo frágil e dê ao homem a segurança necessária para que ele queira se lançar.
Então o meu lado pisciano entra em ação, inventa em mim o sonhador. E o saveiro, sempre pronto para partir, nunca sai do cais.
1 Comments:
Oi Paty,
Obrigado pela visita, você também é linda.
Beijos
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