Es war niemals so toll!*
Tô aqui na casinha deliciosa dos meus pais, na praia, curtindo o ócio deveras merecido.
A Mônica Salmaso, os cachorros e os passarinhos me fazem companhia.
Tá garoando, e eles ficam saltitando sobre os galhos do pé de carambola que minha mãe plantou no quintal, procurando abrigo. E toda a casa tem cheiro de infância, de terra molhada, de banho de chuva.
Olho para o muro e vejo as bicicletas me convidando para uma aventura que eu já nem lembro mais que gosto tem. Exito um pouco, "será que eu devo?" Logo me rendo. E, de repente, percebo que o tempo voou, mas não roubou as lembranças dos meus 8 anos. A vida era deliciosamente melhor naquele tempo. Ah, era sim!
Saí sem destino e acabei percorrendo a orla toda. Duas horas depois bateu uma fominha, entrei num restaurante sem nenhuma pretensão e eis que o menu revelou-se tentador. Massas, frutos do mar e sobremesas de delirar. Não resisti.
"É doce morrer no mar, nas ondas verdes do mar", tá insistindo a santa Mônica Salmaso no meu gravador. É verdade. Es war niemals so toll! *Nunca foi tão bom! ficar de bobeira assim.
Sentei-me no banco da praça para apreciar a paisagem e ali fiquei, folhando revista de decoração e imaginando como é que vai ficar o meu apartamento em 2010. Vai demorar, mas parece que é mês que vem. Nenhuma saudade dos jornais, do noticiário, daquele vidinha medíocre que me tira da cama às 5:20 da manhã. Estou só, "sem ter com quem falar; só com os livros para entreter. Uma rede para balançar, vinho branco para esquecer...", tá me lembrando a santa Mônica, quase rouca.
Fiquei horas ali, nem sei quanto tempo passou. Mas aí a chuva despencou de vez e me espantou daquele delírio tão agradável. Voltei para o meu aconhego; para o balanço da rede e "A Menina que Roubava Livros" que a Mari me emprestou.
Es war niemals so toll...
E já estou com saudades dilacerantes de tudo isso.
A Mônica Salmaso, os cachorros e os passarinhos me fazem companhia.
Tá garoando, e eles ficam saltitando sobre os galhos do pé de carambola que minha mãe plantou no quintal, procurando abrigo. E toda a casa tem cheiro de infância, de terra molhada, de banho de chuva.
Olho para o muro e vejo as bicicletas me convidando para uma aventura que eu já nem lembro mais que gosto tem. Exito um pouco, "será que eu devo?" Logo me rendo. E, de repente, percebo que o tempo voou, mas não roubou as lembranças dos meus 8 anos. A vida era deliciosamente melhor naquele tempo. Ah, era sim!
Saí sem destino e acabei percorrendo a orla toda. Duas horas depois bateu uma fominha, entrei num restaurante sem nenhuma pretensão e eis que o menu revelou-se tentador. Massas, frutos do mar e sobremesas de delirar. Não resisti.
"É doce morrer no mar, nas ondas verdes do mar", tá insistindo a santa Mônica Salmaso no meu gravador. É verdade. Es war niemals so toll! *Nunca foi tão bom! ficar de bobeira assim.
Sentei-me no banco da praça para apreciar a paisagem e ali fiquei, folhando revista de decoração e imaginando como é que vai ficar o meu apartamento em 2010. Vai demorar, mas parece que é mês que vem. Nenhuma saudade dos jornais, do noticiário, daquele vidinha medíocre que me tira da cama às 5:20 da manhã. Estou só, "sem ter com quem falar; só com os livros para entreter. Uma rede para balançar, vinho branco para esquecer...", tá me lembrando a santa Mônica, quase rouca.
Fiquei horas ali, nem sei quanto tempo passou. Mas aí a chuva despencou de vez e me espantou daquele delírio tão agradável. Voltei para o meu aconhego; para o balanço da rede e "A Menina que Roubava Livros" que a Mari me emprestou.
Es war niemals so toll...
E já estou com saudades dilacerantes de tudo isso.
1 Comments:
Ai, que delícia essa sua descrição! Nem sei quanto tempo faz que andei de bicicleta pela última vez...
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