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5/22/2006

Pequenas (grandes) diferenças

"Que fim de semana mágico nós vivemos, né? Shows lindíssimos e inesquecíveis, exposições, cafés, Comuna, almoço com a família, passeio pela Avenida Paulista, experiências sensoriais, enfim... mil emoções! Obrigado pelo privilégio da sua companhia. Sem você para compartilhar esses momentos, nada do que fizemos teria sido tão bom!
Bj e boa semana... "

Ps.: Ser boa companhia de alguém é legal para caramba. Fiquei feliz com o recadinho!

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Do querido amigo Gerson Borges, que está de passagem pelo Canadá (e mexeu com a minha imaginação ao mandar seus relatos diários sobre a viagem)

" A vida é um tipo de semeadura, mas talvez a colheita não seja aqui". Vincent van Gogh

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"Somos estrangeiros, nossa casa não é aqui
Esse mundo não é nosso país
Somos forasteiros, somos viajantes
Nossa pátria é bem mais feliz."

Minha psicóloga aprovaria esses versos, se eu os cantasse a ela. Dra. Elza tem institido que meus problemas são de outras vidas. Seria possível que lá eu não tivesse pago todos os meus pecados?

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Cá estou, tentando recuperar o tempo perdido. Faz tempo que não escrevia no blog, mas é porque o tempo tem sido curto para fazer tantas coisas. O emprego novo tem me consumido bastante, mesmo assim, cansada e com olheiras, continuo feliz, me sentindo realizada profissionalmente. Como diz a Aiana, "2005 foi uma catástrofe em todos os sentidos. Este é o nosso ano". Realmente, parece que ela tem razão.

Impressionante como 2005 foi péssimo, sofrível. Uma breve avaliação dos fatos hoje e consigo avaliar o quanto de energia eu desperdicei desnecessariamente, o quanto suportei situações que me desgastaram, o quanto deixei que abusassem de mim. Hoje me pergunto: "Como eu pude?"

Sim, como pude? Não é possível, eu estava cega. Minha vida está mil vezes melhor agora, mesmo diante da constatação de que estou só pelo meu caminho. Aliás, só eu sempre estive. A companhia era ilusória.

Se é para falar com fantasmas, prefiro falar com aqueles da minha imaginação. Pelo menos os tenho sob controle. E posso expulsá-los, sem dor, quando quiser.

1 Comments:

Blogger Héctor Ojeda said...

Linda reflexión, los lugares comunes que nos rodean son increibles cuando volvemos a ellos despues de pasar siempre por encima con la cabeza puesta en lugares y situaciones desconocidas. Un beso Paty, me alegro que la Av. paulista ya no tenga miedo.

9:49 PM  

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